Nesta semana estava ali na frente da escola esperando o
Felipe entrar em aula. Agradeço já de antemão a condição do Felipe. Vejo o
empenho de muitos pais e mães que ali estão e suas dificuldades e angústias e
por isso não nos tornamos imunes ao que acontece a nossa volta. Na terça-feira
estava um pouco mais sentimental e vi uma cena que me tocou e chorei.
Chorei nem foi pela cena em si e sim pela dedicação que os
profissionais da escola dedicam aos seus alunos. Chorei porque eles dão um
suporte para nós pais que já enfrentamos dificuldades do dia-a-dia. Nos ajudam
e ajudam nossos filhos a evoluírem, com dedicação e empenho. Fico grato, depois
de muito tempo, de achar essa escola. Agradeço a Deus. Agradeço por tudo que
acontece no tempo certo.
O Felipe tem sorte.
Contudo, vejo famílias ali que precisariam mais apoio do
estado. Vejo mães ali que levam seus filhos e ali ficam para não gastar a
passagem, porque não vai dar tempo de ir e voltar e por outras circunstâncias
que nem mesmo eu sei.
Só sei o que vejo.
Vejo mães que veem seus filhos cair no chão para não entrar
na escola, que precisam ser contidos para não saírem correndo porta a fora. Que
precisam mais de atenção que o Felipe.
E aqui novamente agradeço a Deus. Obrigado.
Entretanto, escrevi esse texto não para agradecer a Deus, mas
sim para agradecer esse corpo docente desta escola. Agradecer pelos seus
profissionais. Agradecer pelo carinho e apoio, agradecer pela a vibração a cada
vitória de nossos filhos.
Enfim, obrigado Escola Elyseo Paglioli. Obrigado a todos os
seus trabalhadores. Obrigado de coração. Continuem assim.
Beijo no coração de todos vocês.
São profissionais que, acima de tudo, fazem o mundo das crianças com transtornos e síndromes, melhor!
ResponderExcluirSim. São profissionais mas também são pessoas que amam o que fazem.
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