revirando memórias



Enquanto muitas pessoas guardam coisas, eu prefiro me livrar de objetos, roupas, sapatos, papeis e quaisquer outras coisas que não têm utilidade no momento.
Tenho, desde sempre, a mania de retirar do armário o que não uso mais. 

Quando meus filhos eram pequenos e pediam brinquedos de presente, a única regra era: Ganhar um, doar um.
Sempre funcionou. 
Pegávamos coisas que estavam a mais nas caixas e doávamos para as pessoas que precisam.

Hoje ainda sou assim, compro uma roupa, tiro uma. podem passar alguns meses, mas o que eu não uso vai para quem pode aproveitar mais que eu.

Contudo, dia desses, eu recebi um aviso do meu velho e bom Hotmail, avisando que não receberia e nem enviaria mais mensagens porque estava cheio. Eu nem uso muito este email, serve mais para todos os cadastros dessa vida que temos que fazer. Os spams chegam todos por lá.

Mas o cabra resolveu se rebelar e lá fui eu. Entrei de pasta em pasta vendo o que ainda me servia e o que poderia ser para sempre enviado ao obscuro ciberespaço. 
Encontrei email de 2010, declarações de imposto de renda, trabalho e mais trabalho, arquivos das minhas pesquisas e montes de informações da campanha para governo de Goiás, de 2014.

Foram muitas memórias boas encontradas naquelas velhas mensagens.

Muitas lembranças do quanto eu já trabalhei e rodei esse Brasilzão.

Memórias jogadas da lixeira virtual, mas guardadas para sempre no meu coração.

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