Gosto de ler. Confesso que ultimamente não tenho lido livros,
o máximo que chego é ler alguns artigos e óbvio os textos incríveis dos meus
colegas de blog.
Pois bem, tenho tido muito pouco tempo ao longo da semana,
mas isso também não serve de desculpa, porque nos finais de semana ainda sobra
algum tempo, então seria possível me organizar. Quando estava cursando história
tinha obrigação de ler muitas coisas, muitos livros e como trabalhava durante a
semana era nos sábados e domingos que eu lia o dia inteiro. Acredito que
passava mais de 12 horas lendo. Aprendi muitas coisas e comprei alguns bons
livros.
Contudo isso tudo começou lá atrás, quando ainda estava no
ensino fundamental (primeiro grau na minha época). A professora das série
iniciais fez com que a turma lesse um livro por semana. Me lembro bem da turma
ir na biblioteca e escolher os livros para levar para casa, uma parte da turma
lia um e outra parte lia outro, até porque não eram tantos os mesmos exemplares
disponíveis. Com isso, virou um hábito de ir a biblioteca quase todos os dias
para ver se o exemplar já tinha sido entregue.
Tempo bom. Na qual minha preocupação era ler aquelas
histórias incríveis.
Por esses dias, nisso tenho que agradecer o facebook, vi uma
postagem com a série da coleção vagalume. Vi ali um passado passar por mim
(como a música do paralamas do sucesso). Me lembrei que passava as tardes lendo
livros como o Escaravelho do diabo, O rapto do menino de outro, entre outros. Foi
essa coleção que fez com que eu gostasse de ler. Fora a série do Cachorrinho
samba.
Hoje em dia nem sei se isso é estimulado nas crianças, não
sei se ainda leem essas séries, talvez alguns livros mais atualizados ou então
autores mais jovens. Mas acredito que ainda estimulam as crianças a lerem. Ler
é aprendizado e libertação.
Enfim, foi graças a uma professora e a uma série de livros
que gostei de ler. Que me interessei por histórias e contos. E vendo essa
publicação da série vagalume me remeteu ao um passado tão bom e saudosista.
Ah... o tempo... esse velho é imperdoável. Olhei para trás e
vi um garoto, magro, tímido, mas com uma imaginação crescente, com sonhos de outrora
e que agora tenta arranjar tempo para ler e voltar a sonhar...
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