Trazem também, dor de cabeça, preocupação, lágrimas e muita despesa.
Confesso que eu tive sorte com as crianças que Deus me deu.
Elas não eram bagunceiras, nem chatas. Muito menos causavam preocupações.
Nunca tive prejuízos imensos e, melhor, cresceram em perfeita saúde e educação.
Eu realmente não gostaria de ter um filho mal educado, que fizesse malcriações, birras ou me causasse preocupação.
Quando eu era pequena, eu realmente era uma criança difícil. Meus pais tinham que abanar moscas do chão para eu passar, estava sempre com crise de bronquite e quando estava bem, aprontava. Era um tanto nervosa e brigona, enquanto minha irmã era só calmaria. como podem ver na foto.
Meus pais tinham um sítio perto de Brasília. Fomos abençoados por crescer andando a cavalo, comendo comida saudável, leite tirado na hora e queijo que minha mãe se esmerava em fazer. Tínhamos frutas, carne e alguns legumes à vontade.
Corríamos pelos campos, eu trocava os patinhos pelos pintinhos, tomava corrida da galinha de angola e juntava o bezerro com a mãe arruinando a coleta de leite do dia seguinte.
E eu tenho uma irmã que era uma santa.
No sítio a gente dormia em uma beliche, cuja cama de cima era bem alta e era ela quem dormia.
Eu nunca me conformava de não poder ficar na cama de cima e fica queimando o colchão dela com a vela que ficava acesa até a hora que meus pais mandassem apagar.
Eu colocava fogo no colchão, mas não deixava queimar, senão eu ia levar umas cintadas. eu só queria que a minha irmã sentisse o calor da vela e me deixasse dormir em cima.
Um dia, ela resolveu trocar comigo. foi vencida pela Taís e pela vela que ela nunca soube que eu usava até deitar embaixo e ver as marcas. No meio da noite, um barulho acordou a casa toda. A Taís havia caído da cama e batido a cara na lata que segurava a vela.
Nunca mais pedi para dormir na cama de cima. E até hoje prefiro não me arriscar. kkkkkkkkk
Momentos que fcam na lembrança. O tempo.... ah o tempo...
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