Das coisas que não deveríamos esquecer

A alegria que já sentimos.

As conversas boas.

Os amores da vida. 

Os sabores que nos acalentam.

As esperanças que se tornaram reais.

A fé.

As decepções que nos ensinaram a ser melhores.

Os sinais verdes que se abriram no caminho da vida. 

As viagens.

Os brinquedos.

Os natais.

Aqueles que nos fizeram bem.

Contudo, todas as coisas citadas não devem ser esquecidas para o nosso bem. Não guardar ódio, nem rancor ou mágoa pode ser difícil mas ajuda no nosso bem-estar.

Sou uma pessoa rancorosa, ciumenta, encrenqueira, dramática e que se magoa facilmente. Não por querer, mas por ainda não conseguir me livrar das bagagens desnecessárias. Mas estou trabalhando nisso e já melhorei muito.

Algumas pessoas não compreendem a razão das minhas explosões quando estou chateada. É porque quando eu falo, eu me livro do sentimento que está me fazendo mal. Eu resolvo o problema do meu coração. Talvez eu cause problemas nos corações alheios, pois a maior parte deles não gostam de ouvir verdades. 

Aprendi, depois de muito me machucar com as ausências dos “amigos” que o meu lugar é em mim. Comigo, eu não me magoo, não me decepciono e não fixo triste. Guardo na memória todos os momentos bons que passei ao lado das pessoas que passearam na minha vida. É só 

Não me entristeço mais pelas ausências. E por isso naquela lista ali de cima, das coisas que não devem ser esquecidas, há algum tempo eu inclui o meu Eu. A minha alegria, a minha saúde física e mental.

Em tempo. Também não esqueço as minhas atividades preferidas. Delas ja não abro mão por ninguém.