Acredite se quiser

Acredite se quiser era um programa muito popular na década de 70 e 80, onde um famoso ator apresentava fatos e acontecimentos bizarros, curiosos, estranhos ou mesmo inacreditáveis do mundo e das pessoas que geravam uma estupefação do ouvinte, num mundo onde se acredita na mídia e tínhamos poucos recursos. Pois é, atualmente se vive no mundo poderoso e total da informação e o que mais temos são dúvidas e fake News a nossa disposição e onde temos que ter a habilidade do discernimento e procurar em site e aplicativos a veracidade daquela informação. Ou seja, não podemos acreditar em absolutamente nada que recebemos ou temos acesso à leitura, pois podem conterem informações falsas e inverídicas.

O que basicamente isso significa? Estão acabando com nossa inocência a força, tornando-nos crédulos para aceitar as verdades verdadeiras e bobos para acatar as mentiras mais esdruxulas possíveis, porque estamos perdendo os parâmetros da razoabilidade e mais que isso perdendo a fé e a crença nas pessoas, pois tudo nos leva a dúvida, não a dúvida do conhecimento, mas a dúvida de estar sendo enganado e passado para trás.

As vezes não são mentiras espalhadas, mas dogmas da sociedade, como a escritora Martha Medeiros cita “Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que poderíamos tentar outras alternativas menos convencionais”. Mas poucos são tão postulante a verdade como o filosofo Friedrich Nietzsche que declarou “Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te” Pois perder a confiança talvez seja o mais punitivo que podemos acometer a uma pessoa

Mas qual seria a solução diante de tantas informações e saber separar as verdadeiras das falsas? Temos que acreditar em nós, saber discernir, analisar e interpretar, conhecer mais o mundo, exigir fontes, nos impor frente aos fatos e não simplesmente acomodados e preguiçosos diante dos fatos. A curiosidade nos leva a progredir, então não pode se perder este brilho, este questionamento. Trabalhar cor a razão e menos com as emoções fazem a lucidez estar mais latente e isso precisamos, serenidade para escolher se aceitamos ou não os fatos que são expostos por toneladas em segundos a cada um.

Vamos assumir as responsabilidades ao receber as informações e parar de discernir mentiras aos quatro ventos, ou paramos de passar credibilidade e como diz o gauchinho, a confiança no fio do bigode já basta...



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