"Pollyana" da Eleanor H. Porter é um dos livros infantojuvenis mais conhecidos de todos os tempos, um clássico publicado em 1913, de lá para cá várias edições se fizeram. Este foi o primeiro livro que ganhei e li, mesmo na época não gostando muito de ler, me envolvi na história da menina órfã que olhava o mundo com um brilho no olhar. Não vou mentir, mesmo naquela época, achando a idéia de "sempre olhar a beleza das coisas" meio sacal, buscava entender esse lado que ela tanto falava e a força que ela tinha e então, lembrava que aquilo era uma história ficcional.

Claro que este clássico é memorável e até hoje falado exatamente por se tratar das agruras da vida, da beleza do cotidiano que não está no instagram, nem nas redes sociais. Aquela beleza cansativa de todos os dias, da cama mal arrumada, da comida que sai perfeita mas não é fotografada, da sujeira atrás da porta que esquecemos de passar pano em alguns dias. 

Eu já falei sobre " O jogo do Contente" em um dos vídeos que falo em meu canal me referindo ao livro "Contentamento - um estudo para mulheres de todas as idades" da Nancy Wilson, que é um livro cristão maravilhoso, onde realmente nos ensina a ter o verdadeiro contentamento mostrado em Filipenses, fazendo alusão também ao tal jogo.

A verdade da vida é temos muitas tias "Pollys" pela vida, alguns sótãos a serem limpos em dias nublados, entre eles, alguns pássaros que chegam pela janela em dia de sol.

Não acredito em pensamento positivo, nem no tal jogo do contente mas, o fato é que olhando o mundo pela pespectiva de Soberania Divina, tudo se encaixa, nada se embola e tudo é perfeito em sua imperfeição.

A poeira atrás da porta e até o movimento das teias de aranhas nas quinas das paredes, são perfeitas, Elas têm vida.


Boa Sexta!


Comentários

  1. A matemática da vida. O universo é matemático. Tudo perfeito naquilo que tem que ser. O imperfeito dentro de um corpo perfeito é o ser humano.

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