Mais um natal se aproxima. Com ele, as lembranças de outros natais.
Da alegria que eu sempre senti de comemorar o nascimento de Jesus com a minha mãe. A ceia farta, a troca de presentes. Família unida. Cheirinho de pernil e chester no ar.
Desde que a minha mãe foi para o morada do pai celestial, o natal ficou meio vazio. Sem graça. Sem a espera e sem a decoração vazia da casa dela.
Nunca teve árvores de natal gigante e muito enfeitada, nem luzes pela casa. Minha mãe não era muito chegada ao natal, mas sempre tinha a boa comida e as risadas dela.
Confesso que tentei manter a tradição da família unida, mas cada irmão tem a sua vida, e foi cada um para o seu lado.
Eu gosto muito das festividades natalinas. Gosto mesmo. Apesar do meu pouco talento para enfeitar a casa, eu ainda mantenho uma árvore de natal que entortou esse ano e um pisca-pisca na porta.
Todos os anos eu me prometo comprar mais enfeites e fico só na promessa.
Contudo, a promessa de me tornar melhor, eu tenho cumprido.
Não sei quantos anos eu ainda viverei nesta terra, mas espero poder manter a ceia do dia 24 e o enterro dos ossos, no dia 25.
Para este ano, a presença dos meus filhos, meus maiores tesouros, está garantida.
Perdi minha cachorrinha de 13 anos, mas ainda tenho o filhotão doido, que acabou de fazer 1 ano e oito meses de pura alegria e travessuras.
Então, meu caros leitores, desejo a vocês um natal cheiroso como era o da minha mãe e alegre como é a vida do meu Neném - o vira-latas mais alegre que já conheci!
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