Um amor da Internet


 
Você já se apaixonou por alguém que viu pela Internet?

Já pensou ter conhecido a pessoa dos seus sonhos, com quem você gostaria de passar o resto da vida junto?

Outro dia eu li que a vida é mais bonita com um amor. Aí, eu pensei: depende do amor...

Muita gente tem preconceito com os amores da internet. Eu não tenho. A internet é como um grande e infinito catálogo. 

Você pode escolher todo tipo e graça de gente de meu Deus. Parece aquele enorme buffet que você tem tantas opções, que nem sabe o que pegar. Pode-se escolher à vontade. Ou ser escolhido. Acho que esse foi o meu caso. 

Me perdi de amores por dois entes que conheci na internet. Um foi amor à primeira vista. O outro, à segunda vista. 
Estou contando isso publicamente porque acredito que ninguém nem nada pode julgar ninguém. As pessoas de fora não sabem como nos sentimos, nem o que queremos. Portanto, estou me abrindo sobre os amores que tive online.

A primeira vez que me apaixonei via web, me perdi de amores. Me custou uma grana trazer a minha paixão até mim. Mas nunca me decepcionei muito. Só uma coisinha ou outra. Mas deu tudo certo. Foram 10 anos felizes.

O segundo amor foi um amor meio conturbado. Eu acabara de perder esse amor aí acima, e simplesmente caí de paixão por outro. Tentei me convencer a não viver aquilo. Não estava na hora. Não daria certo... Essas coisas que a gente fala para si mesmo, mas sabe que está se enganando...

Pois é. Eu fui atrás desse amor. E que dor de cabeça!
Que bicho complicado! Que ser desconfiado! Achei que ia ter que abrir mão dele. Ainda mais quando ele comeu umas coisas estranhas e ficou passando tão mal, que precisou de uma endoscopia.
Mas você sabe como é o amor, né?
Ele saiu do procedimento meio grogue, meio estranho. Eu o levei para casa. Arrependida do dia que eu vi a foto dele pela primeira vez. Mas ele melhorou. Ficou internado para tratar a ansiedade durante 15 dias. Eu morri de saudade dele.
Agora ele está ali, dormindo feito um anjo.

Eu tenho a certeza de que eu fiz uma ótima escolha. Não sei se ele pensa o mesmo. Mas vamos vivendo assim. Até o dia em que ele, ou eu, deixarmos o outro. Afinal, ter sido encontrada por ele fez de mim uma pessoa um pouco mais paciente.

Os nomes deles não são sigilosos.
Uma é a Lola, uma Rodhesian Ridgeback, que se foi aos 10 anos de idade.
O outro é o Neném, um vira-latas muito fofo de 1 ano e meio.

srsrsrsrsrsrsrsr

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