Tá, mas não é desconfiançazinha… é mesmo dois pés atrás. E se brincar, o corpo também fica atrás.
Olho para as atitudes e comportamentos sempre esperando o que virá depois. Se as ações forem sempre condizentes e os comportamentos consistentes, passo a crer na pessoa.
Mas, por que isso? Tenho observado, ao longo da vida, que nem sempre - quase na nunca, na verdade - as palavras condizem com as ações.
Muita gente fala, fala, fala para, lá na frente, a gente descobrir que as palavras eram vazias.
Gente que parece boa, gente fina e tal, não passa de manipuladora e mesquinha.
Gente que faz caridade para postar nas redes sociais.
Que ajuda o próximo para ter ganho político. Que é “amigo” quando o outro está bem, mas que some na hora da Dificuldade….
Sou desconfiada porque já levei muita rasteira. Acreditava nas pessoas. Ajudava, estava por perto e depois, quando eu precisei, cadê o povo?
Sou desconfiada com quem finge ser colega, mas tem inveja do pouco que o outro tem.
Olho com desconfiança para militantes e radicais da política. Nunca sai nada de bom dali.
Estamos vivendo em Tempos estranhos e sombrios. Por mais que eu seja otimista, não consigo ver muita gente boa por aí.
A maior parte das pessoas que observo, estão preocupadas em ter vantagem. Em ser e ter mais que o outro.
As pessoas não se doam e não estendem a mão. Quando o fazem, jogam pra plateia.
Acredito que as redes sociais tenham uma enorme parcela de culpa neste comportamento. Os idiotas agora conseguem a sua tribo de idiotas iguais e disseminam cretinice pela Web, contaminando a sociedade. Essa vai adoecendo.
Vai ganhando expertise em querer influenciar a opinião alheia a qualquer custo. Com isso, explodem as violências.
Estamos numa era de ganhar sem esforço e de querer riqueza e poder.
Eu quero só paz.
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