A maior parte das pessoas é capaz de guardar sentimentos e até sensações físicas na memória.
É o que se espera de todo ser humano, mas existem aqueles que só guardam as coisas ruins. O que é uma pena.
Eu tenho em mim um mundo. E esse mundo é bem simples.
Na Semana passada escrevi sobre as minhas listas mentais, hoje falo dos sentimentos que fatiam o meu mundo Interior.
O maior e melhor é a gratidão.
Sou grata. Essa é uma coisa da qual me orgulho. Se por um lado não sinto empatia ou simpatia por determinadas pessoas ou situações, por outro, tenho gratidão por todos os que me fizeram o bem. E, também, aos que fizeram mal. Pois me ensinaram muito.
Nesses meus 48 anos de vida, aprendi a filtrar muita coisa. Outras ainda preciso aprender. Urgente.
Principalmente, a não fazer questão da presença física de alguém. Muitas vezes, a minha vontade se transforma na minha ruína.
É preciso aprender, todos os dias, que as energias alheias nem sempre são compatíveis com a sua. Família ou não, é preciso respeitar alguns limites regulamentares.
Durante toda a minha existência, fiz questão de comemorar o meu aniversário. Sempre foi a data mais importante do ano. Mas desde que minha mãe foi morar com Deus, a data - me parece - ganhou um lado sombrio.
As reuniões de família se tornaram pesadas e os corações distantes uns dos outros.
É preciso entender que nem sempre o laço sanguíneo é suficiente para manter a amizade. Assim como a alegria de ter sido amigo de alguém vai durar para sempre.
Neste meu novo ciclo de vida, tudo o que eu quero é ter menos sentimentos de culpa, menos saudades e mais amor por mim mesma.
Quero entender que afeto não nasce sozinho e nem pode ser unilateral.
Se alguém faz questão de estar ao seu lado, não vai esperar convite ou que apareça a hora certa.
Para pessoas que têm afinidade entre si, uma mensagem sem motivo pode ser a causa de um enorme sorriso.
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