Vamos falar das sequelas do Covid. Na primeira vez, fora a respiração que fiquei por meses sem conseguir andar rápido ou andar de bicicleta, cantar então, era um esforço tremendo, já que se usa o diafragma. Tudo isso aos poucos, mesmo depois de quase 1 ano, foi recuperado. Na primeira vez, devo admitir que a preocupação foi maior, pois não sabíamos como o corpo reagiria na próxima meia hora, a qualquer momento, poderia ficar sem ar, com cansaço extremo e outros sintomas. Sofri muito com isso e com cansaço.
Então você me pergunta qual a diferença dessa segunda vez e eu te respondo: o medo é o mesmo, mesmo porque não sabemos a reação do nosso organismo, nunca sabemos e essa doença faz exatamente isso, ficarmos sem o mínimo de noção do que pode acontecer, já que, ela reage de forma diferente com cada um. Devo dizer que, só imaginei estar com Covid porque já tive a primeira, achei estranho a “rinite” não passar nem com remédio, o que geralmente acontece. Fiz o teste e “pimba”. Essa, com sintomas gripais típicos.
Já naquela vez, minha reclamação é a falta de memória que se apoderou de mim. Esquecia palavras, não conseguia terminar uma frase, caso a palavra sumisse e diferente de outros esquecimentos, não conseguia encontrar sinônimos para a mesma. A força de pensar é tão grande, que acabamos tendo um cansaço extremo para uma coisa tão cotidiana.
Pois bem amigos, dessa vez, piorou. Agora fora não conseguir muitas vezes formular frases, preciso anotar tudo, tudo mesmo. É aquele caso de você estar fazendo algo, pensar em outro e não lembrar o que estava fazendo há 1 minuto atrás, é olhar datas e achar que Julho é Agosto, é se perder nos dias. Terrível, ainda mais para mim que trabalho com informações.
A memória falha e temos que mudar a dinâmica, mudar a forma como são feitas as coisas.
Uma coisa que posso dizer com certeza, é que essa doença não nos deixa no comodismo, nem que queiramos.
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