Menos rotinas e mais roteiros

Um dos objetivos que temos na vida é viver bem. E para isso requer qualidade de vida, aproveitar a intensidade de nossas existência fazendo aquilo que nos dá prazer e alegria. e parafraseando Cora Coralina “O conhecimento a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende com a vida e com os humildes”, Sim, todos nós almejamos viagens saídas, restaurantes, livros, passeios, enfim, prazeres que a vida pode nos proporcionar.

Porem quando mais vamos crescendo e amadurecendo vem um dos dilemas de nossa existência, que é o mantra: Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido. Pois é, porque somos assim? Nunca estamos contentes, mas isso também é uma das alavancas do progresso, não se acomodar, provocando e buscando sempre melhorias e avanços na vida, para outros é mais trabalho…rsss.

Por outro lado esta insatisfação é individual, dentro da coletividade das regras impostas pela sociedade, pois a gente se preocupa com tudo, o que o outro vai pensar, se vai me sobrar dinheiro para se aproveitara a vida agora. Admiramos quem vive uma vida saudável e feliz, porém não conseguimos fazer a mesma coisa, pelos tabus que nos regem, não nos damos a liberdade de usufruir destas regalias, ficando presos a dogmas milenares, trabalhar, trabalhar, prosperar, fazer bem aos outros, prosperar, mas isso é viver? Isso faz parte de fazer o bem a pessoa mais importante que é você mesmo? Não seria muito orgulho e vaidade, pensar só em si mesmo, mas se não pensares em ti, quem mais vai pensar? E como citou Augusto Cury “Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta”.

Porque dificultamos o acesso as nossas alegrias, será o medo de ser diferente do rotulo que nos foi carimbado pela sociedade? E ai vem uma das perguntas mais difíceis: Qual o preço da felicidade? E ai verificamos muitas respostas que a felicidade é muito cara. Sim é cara, mas não do valor monetário, ela é mais cara que isso, ela é cara e acredito que tudo tem um preço na vida, inclusive a felicidade. E como dizem os poetas o bom da vida não tem preço Coisas boas que a vida nos propõe, Como amor, felicidade, amizade são coisas que não tem preço, mas um valor: A liberdade de pensar, agir e viver, sem as amarras impostas por si e por todos os tabus seculares que estão perpetuados em nossas mentes. Queremos ser livres, mas não nos permitimos, que contradição!!! A felicidade não tem preço, porque não se compra e nem se vende, se conquista! E é isso que temos que aprender a buscar aquilo que nós queremos, sonhamos e desejamos, quebrando uma barreira da permissão e dogmas impostos para nós. Vamos ser feliz!

Sempre penso que devemos agir de forma racional, o que não nos impede de ir atrás de nossos objetivos, pelo contrário, ajuda a antever as situações e nos preparar para a caminhada até as conquistas. E este planejamento é como fazer uma festa, as vezes é mais legal do que o objetivo final, é desgastante, mas por outro lado foi construído pela própria pessoa, planejado e executado, com acertos e erros, mas acima de tudo vivenciado cada momento, Isso é vida. Então vamos desenhar nosso roteiro e viver esta aventura louca na estrada da vida.





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