Histórias de filhos

Mães sempre têm coisas para contar sobre os filhos.

 Em homenagem ao dia delas, que foi anteontem (8), eu deixo duas, das muitas, histórias engraçadas dos meus filhos. As que eu ainda me lembro, claro!

Quando Matheus era pequeno, eu trabalhava muito. Muito mesmo. Era vendedora de loja, num shopping. Era de segunda a sábado sem parar. Domingo, não. Ainda não era obrigatório e muitas lojas ainda não abriam aos domingos. E os meus fins de semana era curtos com ele. Mas eram divertidos. 

Eu gostava de assitir às corridas de motovelocidade e o Alexandre Barros estava no auge. Não perdíamos uma! Depôs disso, íamos ao parquinho, zoológico, clube, fazíamos piquenique...

Numa das manhãs em que estávamos vendo a corrida, eu decidi descer para buscar um café e água. Ele continuou sentadinho no chão, vidrado nas curvas das mais lindas e velozes motos! 

Quando eu subi, vi que ele, com 1,7 ano, fazia a curva junto com os motociclistas. As perninhas cruzadas, a cabecinha quase batia no chão para acompanhar as inclinações dos motociclistas! 

Fiquei quietinha por um momento e depois perguntei: Matheusinho, o que você está fazendo? 

Ele respondeu: ai, mamãe! Que tchtchu (susto)! Tô na tuva (curva)!!! 

Minha mãe que estava no sofá quase morreu de rir e eu também. 

Claro que tive que apertar e dar uns beijos.

Ahhahaha😅

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Outro hábito que mantive enquanto deu, foi o de tomar café com os meus filhos antes de sair para o trabalho. Chovesse ou fizesse sol, o nosso café da manhã era sagrado.

Um dia, fiz os sanduiches da Camila e do Matheus, coloquei o leite com Nescau, fiz a minha torrada e enchi minha xícara. Conversando com eles o tempo todo. Quando acordo é um dos únicos momentos em que estou de bom humor. 

Nesse dia a Camila, que tinha uns 3 anos, estava estenhamente calada. Eu perguntei para ela o que ela tinha, se o gato tinha comido a sua língua. 

Rapidamente ela respondeu. Não comeu a minha língua, comeu a minha balinha.

Eu lembrei que, na noite anterior eu havia esquecido as balinhas - que eu levava todos os dias - uma para cada.

Eu respondi: ué, você deixou ele comer? 

- não, você que deu pra ele, porque eu não ganhei. Você tá com a minha balinha? 

- não, Camila. Eu disse.

- deixa eu ver na bolsa.

- não tenho bala, filha. Você acha que eu tenho cara de balinha?

- XIM! 

😅😅😅😅😅😅

De todas as aparências a que eu nunca esperei foi a de balinha. E você? Qual sua história de filho mais legal?