Em toda minha adolescência e juventude, nunca fui adepta à esportes radicais, nem nada que fosse radical.
Quantas vezes ia ao Playcenter e não entendia aquelas filas gigantescas para acesso à Montanha Russa e afins, me contentava com o Trem-Fantasma e olhe lá!
Pois é, envelhecemos, alguns medo se vão, outros vem e enfrentamos com maestría ium medo adolescente.
Parque com filha e marido, a primeira vez da filha nos radicais e então eu ouço: - você não vai? Tá brincando?
Pois é meus amigos, sabe os medos que vão e vem? Então...
Meu medo maior era minha filha lá em cima, passar mal e eu longe dela, mesmo ela estando com o pai. Medo de Montanha Russa ou Twister eu garanto, é fichinha perto disso.
Lá fui eu na maior tranquilidade - vamos combinar que mesmo grande, não se compara à do Playcenter, deu medo? Não muito, deu aflição. Mas o mais envolvente foi:
Julia quando tem medo, ou tem que fazer algo " chato", ela canta.
No brinquedo, só nós.
Pensei: bom, se morrer, morre a família toda! Kkk
Com os olhos meio fechados - obrigada, Deus, sou míope! - a cantoria da filha: "Senhor te quero, tua face eu quero ver..." (Sim, é um louvor) - eu pensava: eu quero ver sua face sim, mas não quero sentir dor! Entre o barulho do brinquedos e alguns gritos, minha primeira vez foi bem tranquila. Acho que com a família unida, fica bem mais fácil!
Por Rachel Kizirian
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