Por Rachel Kizirian
Tudo na vida são escolhas. Algumas que somos forçados a seguir, outras que não queremos e ainda algumas que não temos controle.
Vou falar dessas hoje, as que não temos controle.
Durante muito tempo, sofri por querer as pessoas que EU gostava, perto.
Sempre fui e me me fiz presente, ligando nos aniversários, dando telefonemas para saber como estão ou simplesmente dando um “oi” como você está?
A maturidade nos mostra que existem pessoas que não merecem estar ali, que existe uma via de mão única que, quem se importa realmente, é você, não o outro.
Me lembro uma vez que visitando uma cunhada, ela que tinha voltado de viagem, num determinado momento, depois de algumas horas, uma amiga e um outra cunhada dela, chegaram e ela sem perceber e toda empolgada, diz que trouxe lembrançinhas para todas as suas amigas e cunhadas especiais em sua vida.
Nesse momento ela tira pingentes com as devidas letras dos nomes e distribui à elas, quando de repente, ela olha para mim e lembra que eu também era sua cunhada e fica nítido ali que, ela nem lembrou que eu existia. Disse que a letra do meu nome não conseguiu achar, me pediu mil perdões e eu, sorri e disse: claro, imagina, a letra “R” é muito difícil mesmo, mais fácil encontrar a letra “Y”, com um sorriso sarcático no rosto.
Sim, percebi ali que, era uma via de mão única. Essa não seria a primeira nem a única vez que me senti assim, como a mesma pessoa, inclusive.
Mas o que quero dizer aqui é que: as pessoas que deixam de me ligar, seguir, de falar comigo por assuntos corriqueiros ou não, é porque realmente, nunca estiveram ali, nunca foram inteiras, na verdade a única inteira, era eu.
Existem pouquíssimas pessoas que ficam, outras que sempre estiveram, mesmo distantes e aquelas que vão - essas na verdade nunca estiveram, logo, nunca foram, só para você, ela existiu, quem deixou de ser, na verdade, nunca foi.
A maturidade traz a visão correta do caminho, a escolha que faz nosso coração e o descarte tão necessário para que nossa vida fique bem + leve.
Deixe ir. Destralhe.
Destralhar libera as toxinas que não são venenos para a alma.
E que permaneça somente o que é bom e te faz bem. O resto, descarte.
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