Neste final de semana estava eu, meu primo/padrinho e minha mãe conversando sobre um amigo próximo que está velho e com um câncer que não tem mais retorno. Foi falado que nestes casos seria bom uma eutanásia como forma de abreviar o sofrimento, pensei e logo veio algumas situações na minha mente, então falei:
Tudo na vida tem um porquê, apesar de achar justo que a pessoa decida em abreviar sua dor, mas ao passo que neste processo ela pode estar passando algum ensinamento para o próximo, assim como para ela mesmo. Claro que falo isso pois minha linha de raciocínio vem de encontro com a doutrina espírita, mas mesmo assim me lembrei de um filme (do qual eu recomendo verem) que um paciente em estado terminal acaba por modificar a vida de uma jovem através de sua experiência de vida.
Do filme da qual falo, na verdade são dois, O declínio do império americano e o segundo da qual me refiro é Invasões Bárbaras.
Neste filme um velho professor de história encontra-se em estado terminal, ele de esquerda convicta está brigado com seu filho que se tornou um capitalista ferrenho na Inglaterra, que por sua vez vem ajudar seu pai contratando uma jovem drogada para cuidar dele no final da vida. De resto vocês aproveitem para assistirem os filmes.
Contudo o que venho dizer aqui é que por mais que não consigamos ver uma saída imediata para alguém ou nós mesmos, ainda sim uma ação pode estar modificando outras pessoas, talvez nosso egoísmo não enxergue que possamos estar de alguma forma contribuindo para o crescimento de outrem e as vezes para o nosso mesmo.
No meu caso específico, minha mobilidade está restrita, isso faz com que consiga reavaliar muitas coisas, como minha própria vida, como a dos outros a minha volta. Não sei se estou melhorando como ser humano, pelo menos assim espero, mas também que possa transformar outras pessoas em seres melhores.
Enfim, nossa passagem por aqui tem um preço e um porquê, basta que a gente saiba tirar o melhor destes ensinamentos. Se o homem lá de cima quer que você fique por aqui ainda é porque sua missão não acabou, pelo menos eu acredito nisso. No mais seguimos errando e acertando e de certa forma evoluindo e servindo de exemplo para outras pessoas. O bom nisso tudo é viver essa fantástica experiência que é a vida. E se possível que ela não acabe aqui...
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