Os primeiros dias foram os mais intensos. Conversas longas, danças na sala, jantas, cervejas e amor. Os dois estavam vivendo momentos de pura felicidade. Como Thaíse ainda estava trabalhando, na semana ela saia para trabalhar e Max aproveitava para visitar o Seu Dedé e ir conhecer lugares de Florianópolis. Conheceu praias do sul da ilha, fez trilhas e conheceu mais amigos ali do Ribeirão da Ilha. No final da tarde Max ia encontrar Thaíse. E foi assim por alguns dias.
Thaíse avisou Max que seus filhos viriam para Florianópolis. E que Max entendesse que algumas coisas mudariam pois era recente o relacionamento dos dois. Max entendeu.
Contudo, com a chegada dos filhos, mas não por causa disso, pois a vida não é um eterno mar de rosas, aconteceram as primeiras brigas. Pequenas brigas mas que deixaram Max se sentido de lado, como um intruso. E em umas dessas brigas Max espera todos dormirem, sai na madrugada sem falar com Thaíse e vai para casa de Seu Dedé.
No outro dia Thaíse vai na casa de Seu Dedé conversa com Max e os dois juntos voltam para o apartamento. Enfim a paz voltava a reinar pois existia amor naquela relação.
Os dias passavam e o entrosamento de Max com Thaíse e os filhos aumentava. Iam para praia, conheciam mais lugares na ilha, a vida sorria.
Mas eis que o final das férias de Max estava chegando ao fim. Uma hora ele iria voltar a Porto Alegre. E aquele sentimento começa de alguma forma incomodar Max, pois como seria a vida com Thaíse depois daqueles dias maravilhosos juntos.
Thaíse também sentiu, tanto que em umas conversas com Max ela diz para ele ficar em Florianópolis. Que os dois juntos dariam um jeito.
Contudo, o fatídico dia chegou. Max argumentou para Thaíse que Floripa e Porto Alegre não eram tão distantes e que ele precisaria de um tempo para se organizar, pois seria uma mudança de vida. Max ainda tinha as filhas pequenas em Porto Alegre, vinha de uma recente separação, tinha seu trabalho e estava no último ano da faculdade. Tinha ainda muitas coisas para serem resolvidas. Entretanto o coração de Max estava ali, naquela ilha mágica.
Max se despediu. Disse para Thaíse que logo voltaria, pelo menos iam se ver em alguns finais de semana. Então Max pegou a estrada pela madrugada, ele gostava de viajar nesse horário, estrada livre e pensamentos vagando... Ao cruzar a ponte uma intuição bateu forte no peito. Max sentiu que não iria mais ver Thaíse, ele não quis acreditar. Só o mero sentimento de que aquilo pudesse ser verdade, fez com que Max chorasse. Chorou porque sabia que a vida tinha lhe dado a oportunidade de conhecer sua alma gêmea e que por caprichos do destino ou por momentos diversos eles não ficariam juntos.
Na semana que se seguiu Thaíse em conversa com Max por telefone lhe diz que o fato de ele não estar lá junto dela fez com que seu sentimento diminuísse e que ela estava decidida a não levar a relação adiante. Max escutou e não disse nada. Naquele dia Max chorou muito.
O tempo passou e a vida fez com que os dois seguissem seus caminhos. Hoje Max conversa com a Thaíse, aquilo que passaram não foi algo que se apaga com o tempo, porque o que o destino fez foi dar a oportunidade aos dois de um breve encontro de almas...
A vida e suas peças…. Antes as pessoas fossem mais pacientes e menos egoistas. Tenho certeza que as almas estariam juntas!
ResponderExcluirAh.... Lendo seu texto eu só consigo pensar nas almas gêmeas que não estão juntas, por alguma obra da vida. Dói.
ResponderExcluirPor isso o valor do encontro, mesmo que por um momento. Muitas vezes esses encontros nunca acontecem...
ExcluirÉ a vida... Encontros assim não podem passar sem reflexão
ResponderExcluirVerdade...
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