Sapato azul - quitação de dívida!

 

Bom vou postar esse texto porque meu amigo Augustinho disse que eu tinha que escrever. Pois depois do sapato azul e agora depois de anos  ele me disse que a dívida que ele tinha comigo estava paga.

Então vamos ao episódio da quitação da dívida.

Eu e meu amigo Augustinho chegamos no bar do lado escuro da lua. Sentadas em uma mesa havia duas garotas. Vamos dizer que não eram assim uma maravilha, mas devido a pandemia e algumas circunstâncias era o que tinha para o momento. Uma loira e uma morena. A loira era melhor, apesar da turma apelidar ela de cara de traveco (uns invejosos na moral), pois era bem gostosinha, a outra morena não era de se jogar fora, em uma primeira vista, mas ai veio um porém, quando ela abriu a boca tinha uns dentes bem feios, pretos e a turma não perduou, dente podre.

Pois bem, estava lá e de repente me vi ali na mesa das duas. Conversa vai e cerveja entra, resolvi levar lá em casa para ver o que acontecia. Eis que vi que a coisa ia ficar complicada eu sozinho com as duas, então olhei para o bar inteiro e falei com a dente podre se poderia levar aquele rapaz que aparentava um senhor de meia idade...kkkk (sacanagem com Augustinho), ela disse que sim poderia. Fui lá, falei com Augustinho e nos tocamos lá para o apartamento. Eu, a cara de traveco, dente podre e o Augustinho.

Chegando lá, entramos e fomos nos acomodando, abrindo umas cervejas e comendo alguns petiscos. Logo já sai pegando a cara de traveco. Dei uns beijos e algumas coisitas e já estava pensando em algo mais quando me deparo com a dente podre já engolesmada de cerveja, enchendo o saco para ir embora. E digo aqui com todas as letras não foi por falta de tentativa do Augustinho. Eu vi a hora que ele ainda tentou encarar a dente podre. Um crime eu ia fazer com o pobre do meu amigo. Mas enfim, Deus escreve certo por linhas tortas. Dente podre encheu tanto o saco que resolvi despachar a turma toda.

No final levei as duas para um inferninho no centro da cidade, bailinho clandestino ainda por cima. Augustinho voltou para o bar. Depois de largar as duas voltei ao bar. Chegando lá encontrei o Augustinho que me disse: A dívida do sapato azul está paga!

Só escutei, dei uma risada e falei: Tá certo, está paga sim!

E assim terminamos a noite tomando mais algumas cervejas e rindo dessas aventuras de boteco.

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