A insustentável leveza do ser.

 

O título acima não se refere ao filme e sim ao momento no qual me encontro. Acho que essa frase é que mais chega perto da fase na qual cheguei e ainda de certo modo o começo de um novo caminho a percorrer.

Pois bem, acredito que a maturidade e relacionamentos passados me fizeram enxergar algumas coisas que no dia-a-dia passam desapercebidas e nesse sentido não estou falando do amor em si, mas de tudo o que acompanha nossa caminhada. Parece que hoje, depois te tantos problemas e tantas jornadas, estou mais leve. Eu muitas vezes me surpreendo comigo mesmo em relações a situações que outrora agiria de uma outra forma. E situações essas que analisadas por essa nova ótica fez ver o quanto tempo perdi com bobagens. Não sei se isso é apenas um momento, mas espero que não.

Hoje me encontro bem, me encontro tranquilo. Estou com uma pessoa na qual temos mais semelhanças que diferenças e isso ajuda muito. Temos uma boa relação, temos diálogos e nos vemos quando estamos afim de nos ver, sem cobranças, sem picuinhas e sem ranço. Acho que entendemos que se chegamos até aqui livres assim devemos permanecer, claro, nunca faltando com o respeito para com o outro. Se vai durar? Bom isso só fazendo curso de vidente. Por enquanto está indo tudo muito bem, está indo tudo muito leve. Uma tranquilidade que até então não conhecia.

Enfim, talvez isso esteja se refletindo em todas as minhas ações. Estou mais tranquilo em  relação aos outros, em relação a mim mesmo, em relação a tudo. Consigo entender a individualidade do outro e não me incomodar com isso. Olha só que avanço! As coisas que quero eu corro atrás, as pessoas que se alegram com minha companhia eu as saúdo. As outras pessoas que não me procuram por algum motivo, bem desejo-lhes felicidades e sorte. E assim vou tocando a vida, me livrando de amarras e cada vez mais deixando a alma mais leve.