Esta semana estava relendo uma pequena obra do Woody Allen que dá nome ao título deste texto e que me inspirou bastante ao longo dos anos, de como podemos encarar os desafios da vida usando alguns subterfúgios ou, como queiram chamar, características que as pessoas têm para, aliado com uma dose de bom humor, levar a vida mais leve e principalmente tentar vencer obstáculos difíceis.
Este ano de 2020 que , graças a Deus já finda, é um ano que nos põe à prova de inúmeras maneiras já que fomos e continuamos afetados por uma pandemia inédita e com efeitos e consequências que ainda irão perdurar por muito tempo, nossa rotina e vida comuns foram inapelavelmente afetadas e isso têm consequências sobre a nossa sáude física e principalmente mental. Estou observando, como sempre faço,o comportamento das pessoas diante destes dilemas diários e restrições ao cotidiano, que mexem com o nosso ser, é inevitável que as reações e declarações das pessoas sejam também uma forma de expressar sentimentos e conflitos internos dos quais não possuímos na maioria das vezes nenhum controle, aliás eu penso que não temos o controle de nada ou quase nada nesta vida e mundo complexos, e obviamente caótico, e com essa pandemia um pouco mais.
O Allen é um autor extraordinário quer, você goste dele ou não , muito inteligente e refinado, com senso de humor e ironia típicos de um nova iorquino acostumado com um mundo peculiar e diferente em muitos aspectos do nosso. Nesta obra que citei, e que na realidade é uma coletânea de textos, destila seu fino humor e sarcasmo diante das mais variadas situações do cotidiano, tem até uma peça em um ato em que ele dialoga e propõe um jogo com a própria morte, que vem buscá-lo. A vítima, na figura de uma personagem altamente ardiloso e inteligente, que consegue mesmo sem saber, se por acaso não se tratava de uma brincadeira ou era mesmo sério. Por fim,a personagem acaba por derrotar a morte em um jogo de cartas, uma biriba, e ganha mais um dia de sobrevida levando a morte a se retirar completamente contrariado e irritado . Os contos hassídicos dele são brilhantes e hilários, já que trata com ironia dos próprios descendentes, ele que é judeu assimilado a cultura americana e sempre em conflitos com os valores tradicionais da sociedade .
As características e marcas pessoais no texto do Allen , a ironia e sarcasmo aliados a um fino humor para descrever e enfrentar as mais diversas situações da vida, é o que eu defino como uma postura altamente inteligente e coerente , além de racional, para que possamos distinguir e vislumbrar saídas e atitudes para este mundo caótico em que vivemos, um mundo que definitivamente está nos deixando de cuca fundida.
Por fala nisso, alguém já tem alguma explicação para aquele monólito que apareceu nos USA ? Seriam alienígenas ou alguém tentando brincar com nossos sentidos e razão ? Não é fácil manter a sanidade mental nos dias de hoje, mas a leitura de Woody Allen pode nos fornecer alguns aspectos para encarar a realidade ...
Fica a dica .
Ademir Silva
Maravilha... Um pouco de loucura faz parte de todo ser...
ResponderExcluirAdoro o Allen! Os filmes são geniais. As falas são maravilhosas. Mas confesso que não li os textos. Imperdoável! A ironia fina, o sarcasmo e o humor deixa a vida mais fácil, embora as pessoas não entendam muito.
ResponderExcluirSobre o monolito, alguém colocou lá para arrumar treta na cabeça das pessoas! Hahahahahah
Ai, que burra. Publiquei com o perfil do blog. Claro, tinha que ser Taís Morais kkkk
ExcluirO que seria da vida se não usássemos o bom humor, os amigos, o sarcasmo e se não tivéssemos gênios desses em nosso meio?
ExcluirExcelente texto!!!!!
“E se nada existir e estivermos todos no sonho de alguém?”
ResponderExcluirWoody Allen.
Maravilhoso texto! Eu amo Woody Allen!
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