E finalmente chegaram as benditas vacinas contra a SARS COV 2 ou corona vírus, ou Covid, como a maioria da população denominou esta pandemia.
Primeiro, um pequeno histórico sobre a vacina e seus efeitos e consequências para a humanidade, já que graças a vacinação conseguimos controlar e até erradicar doenças que acabaram por matar e até dizimar milhões de pessoas mundo a fora, por não haver tratamentos e curas disponíveis nos surtos às épocas.
A primeira vacina que se tem notícia foi criada no século XVIII, por volta de 1749, pelo médico inglês Edward Jenner que pesquisava há 20 anos uma forma de conter a varíola. É interessante e muito legal pesquisar a forma , os métodos ( incluindo o acaso, sempre ele! ) de como Jenner, Pasteur, Sabin entre outros gênios chegaram a pesquisa e invenção das vacinas. Vale a pena a leitura, ela ajuda a desmistificar e ampliar a nossa visão sobre um tema essencial e decisivo hoje para nos posicionarmos diante de tantas discussões, fakes, balelas, negacionismos e campanhas absurdas contra as vacinas.
A vacina é uma importante forma de imunização ativa (quando o próprio corpo produz os anticorpos) e baseia-se na introdução do agente causador da doença (atenuado ou inativado) ou substâncias que esses agentes produzem no corpo de uma pessoa de modo a estimular a produção de anticorpos e células de memória pelo sistema imunológico. A vacina é, portanto, uma importante forma de prevenção contra doenças.
Poliomielite, tétano, coqueluche, sarampo, rubéola, gripe, febre amarela, difteria e hepatite B são exemplos de doenças que podem ser prevenidas atualmente pela vacinação.
A fonte é a História da Vacina que está no site Brasil Escola, e que é, didaticamente falando, objetivo, claro e de fácil compreensão .
Coloquei de propósito estes conceitos fundamentais porque está claro que no Brasil, assim como em vários lugares do mundo, a discussão sobre a vacinação em massa da população se tornou um cabo de guerra para políticos populistas e de diferentes orientações ideológicas . Infelizmente nestes casos a ciência e a razão dão lugar a discursos esdrúxulos e ignorantes sobre como, qual, quando e a que preço as vacinas para a Covid serão ofertadas as pessoas, já que está evidenciado que não há outra forma de combater o vírus e a disseminação da pandemia. Não existem tratamentos eficazes comprovados contra a Covid e sim tentativas e experimentos com medicamentos conhecidos, e outras drogas e terapias experimentais. A salvação, pelo menos por enquanto, são as vacinas. Não vou me alongar aqui sobre quais vacinas e métodos utilizados deveríamos tomar ou ter disponíveis, sou da opinião que devemos ter todas as opções que pudermos ter, para atingir a todos de forma gradual, e que devemos estar atentos a efetividade ( eficácia ) aos efeitos ( colaterais ) e segurança clínica, para podermos junto a classe médica, pesquisadores e laboratórios chegar em um consenso ideal, e longe da política .
Trabalho há quase 30 anos na área da saúde com laboratórios farmacêuticos e a classe médica, sei como são os processos para o lançamento de uma droga, e inclusive de vacinas, tomo a vacina da gripe desde 1995 quando um laboratório francês a trouxe para o Brasil, e posso garantir que funciona e é segura, confio nos laboratórios, nos pesquisadores e na ciência, não abro mão disso apesar de toda a celeuma ideologico-politica sobre o assunto; por isso volto a clamar ao bom senso e razão das pessoas para que possam distinguir e se orientar pela ciência, para tomar as vacinas e se proteger, quem sabe em muito breve, deste vírus perigoso e letal. É o meu apelo , é no que eu acredito . Tenhamos fé na ciência e em Deus para que possamos vencer mais este desafio inédito para o mundo e que possamos olhar daqui há alguns anos, em retrospectiva, e dizer : Fizemos a coisa certa !
Ademir Silva
Maravilhosa contextualização. Eu confio em vacinas. E sempre vou confiar. Obrigada. Te beijo
ResponderExcluirÓTIMO TEXTO...
ResponderExcluirA ciência é o caminho. O pessoal que é contra, as vacinas, espera o quê, pra nos livrar dessa pandemia?
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