Caso Robinho

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Um tema que veio parar nos noticiários é o caso de estupro do jogador Robinho. Por enquanto sei o que todo mundo sabe por meio da imprensa e as gravações ali divulgadas fica claro o abuso.

Pois bem, fiquei eu a pensar nas mais diversas opiniões que apareceram com esse caso, foi estupro, não foi estupro, foi consciencioso ou não. De ante mão quero dizer que minha opinião é de que o Robinho é culpado de qualquer forma, seja pela violência em si ou seja pela omissão e não intervenção sobre os amigos que praticaram tal ato. A defesa do Robinho tenta desenquadrar do crime de estupro no artigo que diz que há indução da vítima para prática do crime. A defesa alega que a moça foi por espontânea vontade.

É justamente aqui ponto que me deixa confuso em relação a lei. E confuso em relação a interpretação da lei. Pois no caso do Robinho acho que ele deva ser condenado de qualquer forma pelos motivos acima citado, mas se um outro caso parecido vem a baila. E a minha dúvida é a indução é fator determinante?

Sempre digo que a moeda tem dois lados. Fiquei imaginando um situação, convido uma amiga para jantar lá em casa. Jantamos, tomamos uns vinhos a mais e ai quando vê vamos parar na cama. No outro dia ela acorda e ai vem a pergunta: Ela pode ou não me denunciar por crime de estupro?

Sinceramente, hoje em dia não sei o que pode acontecer. Na verdade sempre aprendi a me cuidar, principalmente na noite, e a não perder o estado de consciência. Inclusive passei isso para minhas filhas para terem esse cuidado. Não sabemos quais são as pessoas na qual podemos confiar. E aqui não estou dizendo que a culpa é da moça, claro que não, o erro dela foi perder o estado de consciência e se colocar em uma situação de risco com péssimas pessoas. A culpa recai nas pessoas que se aproveitaram desta situação.

Por isso sempre digo o seguro morreu de velho. Precaução. Atenção. Saúde e dinheiro no bolso, canja de galinha não faz mal a ninguém...

Xandi Guilamelon.