A primeira reforma, a Educação!

 


Faz algum tempo que pretendo escrever sobre política, mas é um assunto que me traz certa raiva quando penso na política brasileira.

Bom, mas vamos lá, antes de mais nada e de qualquer reforma que se possa fazer em termos de Brasil, a primeira reforma a ser feita é na educação. Depois de um tempo de vida acadêmica (contábeis e história) percebi diferenças entre pensamentos e pessoas. Percebi que sonhos são diferentes e as lutas também, percebi que os anseios de uns não são os anseios de outros.

Mas a onde quero chegar?

Parto do princípio que somos diferentes, individuais e que vivemos em coletividade. Como ajustar uma sociedade que contemple a todos? Eu, na minha opinião, acredito no Bem Estar Social. A partir daí para se ter uma sociedade justa, e eu não disse igual, precisamos que ponto de partida seja igual para todos. Explico. Em um primeiro momento uma educação fundamental com turno integral, com café da manhã, almoço e café da tarde a todos os estudantes. Fazendo com que os estudantes possam se dedicar e ao mesmo tempo se alimentar para que a fome não prejudique os estudos. Uma base que seja igual, o final da corrida será de quem for mais competente e dedicado. Claro que também falo aqui da melhor remuneração de professores, de funcionários de escola, de melhores estruturas e de maior segurança e disciplina.

Essa seria a primeira reforma, a educação. Tendo investimento pesado nessa área acredito que em pouco tempo teríamos uma melhora significativa. Depois melhoraríamos o ensino médio e o superior.

Contudo não cheguei aos 50 anos sem saber como é a vida e os viventes. Tudo passa pela vontade dos indivíduos. Como eu disse a partida é todo mundo na mesma, mas a chegada depende de cada um. Uns serão médicos, outro contadores, outros agricultores e outros ainda o que quiserem ser, isso tudo dependerá da vontade de cada e de seus sonhos. Ainda sim acredito que aquela pessoa que não tenha ambição na vida possa ter uma vida com dignidade. Por isso o estado de bem estar social. A classe mais baixa terá todas as condições de uma vida digna e quem quiser ter muito mais que corra atrás. O papel do Estado será de regulador e não de provedor.

Por fim, como eu disse antes, não acredito em um estado igual para todos, acredito em um estado mais justo para todos.

Uma boa semana.

Comentários


  1. Concordo. Com o mesmo ponto de partida pra todos... Sociedade mais justa. Parabéns pela postura. Seria mesmo um bom investimento, investir nos governantes do futuro. Mas a sociedade, em geral, não tem olhos para o futuro. Só consegue enxergar o próprio umbigo.

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  2. Eu não acredito em justiça. Muito menos em sociedade justa. Mas vamos tentando ter fé!

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