O Cavalinho Branco.
Quando eu tinha vinte anos e minha namorada à época engravidou da minha filha, eu decidi pedir ela em casamento e me mudar para Porto Alegre, visava fugir da violência do Rio. Deixei pra trás emprego,família,minha base...
Me separei de minha ex-esposa alguns anos depois. Decidi ficar com a guarda da minha filha. E, a mãe dela concordou com isso.
Passei 16 anos da minha vida em
Porto Alegre, me tornei um dos melhores e mais reconhecidos profissionais no ramo em que atuava. Então, larguei tudo e voltei ao Rio(com minha filhota), eu sentia falta de tudo. Da minha família, da leveza dos Cariocas, do clima,enfim ...das coisas boas.
Conheci o amor da minha vida(minha atual esposa,Kamilla) e com 3 meses já estávamos morando juntos e 9 meses depois casamos.
Tempos depois, uma chance de morar no exterior se apresentou e nós fomos embora de nosso país natal. Era a chance de fugir da violência do Rio.Mais uma vez.
Deixei novamente pra trás minha base, família,emprego,etc.
Citei essas minhas histórias(e escolhas) que deram certo em meio a tantas outras que deram errado pra falar sobre o assunto que escolhi pra esse meu primeiro texto no Blog.
Não me considero um cara impulsivo, tampouco irracional. Apenas nunca gostei do “E, se”, quando essa expressão significa inação.
Eu sempre preferi agir. O medo sempre existe e existiu.Mas, o medo de não agir, o medo de não tentar quando uma oportunidade aparece,pra mim é maior(e mais difícil de aceitar).
Sempre uso a expressão do “Cavalinho Branco”. O cavalinho branco, esse ser mitológico criado por mim, não passa na sua frente toda hora, todos os dias.
O Cavalinho Branco é aquela chance de trabalho única, que vai te fazer ser feliz enquanto cumpre uma obrigação. E, você por medo de perder a estabilidade alcançada no trabalho atual, prefere não cavalgar.
O Cavalinho Branco é o amor da sua vida, que você deixa passar, ao não ligar pra ela/ele no dia seguinte ao primeiro encontro, por medo de se machucar novamente.
O Cavalinho Branco é aquela viagem não feita ou aquele presente que você não se dá por medo de atrair críticas de quem nunca fez ou quase nada faz por você.
O Cavalinho Branco tem tanta formas e nomes, mas ele tem uma característica comum, independente de como chamamos ele: Ele é raro!
Ele passa uma vez, se passar duas vezes é algo pra ser comemorado! Se o cavalinho passar mais de duas vezes depois de você desprezar ele, ou você é a pessoa mais sortuda do mundo ou ele não é “O” Cavalinho Branco.
A vida é um fenômeno belo ou feio, alegre e triste. Mas, como todo fenômeno ela tem um prazo de validade, até deixar de ser fenômeno e virar algo corriqueiro ou apenas passado.
Então que tal aproveitar as chances, as coisas boas que ela nos proporciona?
Que tal não se lamentar das oportunidades não tentadas, dos amores perdidos, do beijo não dado?
Que tal falar pra si mesmo e pra quem te critica depois de um erro :”Foda-se, eu pelo menos tentei!”; ao invés de um “E, se eu tivesse pulado naquele cavalinho e ele fosse o ‘MEU’ Cavalinho Branco?” ?
Viver é algo efêmero demais, é como uma chama. Por mais que muitos de nós tenhamos a
Uma vez eu soube de uma crítica, uma pessoa que tem peso nenhum em minha vida disse que eu era um sonhador, por sempre embarcar no que ela acredita ser apenas aventuras.
Quando eu tinha vinte anos e minha namorada à época engravidou da minha filha, eu decidi pedir ela em casamento e me mudar para Porto Alegre, visava fugir da violência do Rio. Deixei pra trás emprego,família,minha base...
Me separei de minha ex-esposa alguns anos depois. Decidi ficar com a guarda da minha filha. E, a mãe dela concordou com isso.
Passei 16 anos da minha vida em
Porto Alegre, me tornei um dos melhores e mais reconhecidos profissionais no ramo em que atuava. Então, larguei tudo e voltei ao Rio(com minha filhota), eu sentia falta de tudo. Da minha família, da leveza dos Cariocas, do clima,enfim ...das coisas boas.
Conheci o amor da minha vida(minha atual esposa,Kamilla) e com 3 meses já estávamos morando juntos e 9 meses depois casamos.
Tempos depois, uma chance de morar no exterior se apresentou e nós fomos embora de nosso país natal. Era a chance de fugir da violência do Rio.Mais uma vez.
Deixei novamente pra trás minha base, família,emprego,etc.
Citei essas minhas histórias(e escolhas) que deram certo em meio a tantas outras que deram errado pra falar sobre o assunto que escolhi pra esse meu primeiro texto no Blog.
Não me considero um cara impulsivo, tampouco irracional. Apenas nunca gostei do “E, se”, quando essa expressão significa inação.
Eu sempre preferi agir. O medo sempre existe e existiu.Mas, o medo de não agir, o medo de não tentar quando uma oportunidade aparece,pra mim é maior(e mais difícil de aceitar).
Sempre uso a expressão do “Cavalinho Branco”. O cavalinho branco, esse ser mitológico criado por mim, não passa na sua frente toda hora, todos os dias.
O Cavalinho Branco é aquela chance de trabalho única, que vai te fazer ser feliz enquanto cumpre uma obrigação. E, você por medo de perder a estabilidade alcançada no trabalho atual, prefere não cavalgar.
O Cavalinho Branco é o amor da sua vida, que você deixa passar, ao não ligar pra ela/ele no dia seguinte ao primeiro encontro, por medo de se machucar novamente.
O Cavalinho Branco é aquela viagem não feita ou aquele presente que você não se dá por medo de atrair críticas de quem nunca fez ou quase nada faz por você.
O Cavalinho Branco tem tanta formas e nomes, mas ele tem uma característica comum, independente de como chamamos ele: Ele é raro!
Ele passa uma vez, se passar duas vezes é algo pra ser comemorado! Se o cavalinho passar mais de duas vezes depois de você desprezar ele, ou você é a pessoa mais sortuda do mundo ou ele não é “O” Cavalinho Branco.
A vida é um fenômeno belo ou feio, alegre e triste. Mas, como todo fenômeno ela tem um prazo de validade, até deixar de ser fenômeno e virar algo corriqueiro ou apenas passado.
Então que tal aproveitar as chances, as coisas boas que ela nos proporciona?
Que tal não se lamentar das oportunidades não tentadas, dos amores perdidos, do beijo não dado?
Que tal falar pra si mesmo e pra quem te critica depois de um erro :”Foda-se, eu pelo menos tentei!”; ao invés de um “E, se eu tivesse pulado naquele cavalinho e ele fosse o ‘MEU’ Cavalinho Branco?” ?
Viver é algo efêmero demais, é como uma chama. Por mais que muitos de nós tenhamos a
crença em outras vidas, Céu ou inferno, uma coisa é certa: Ninguém voltou do “outro lado” para nos trazer essa certeza.
E, é isso que me deixa atraído pelas pessoas que acreditam em si mesmas, que pulam no cavalinho e cavalgam na esperança dele ser o Cavalinho Branco. Dos seres destemidos.Uma vez eu soube de uma crítica, uma pessoa que tem peso nenhum em minha vida disse que eu era um sonhador, por sempre embarcar no que ela acredita ser apenas aventuras.
Bem, como disse John Lennon : “ Você pode dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único “!
O Cavalinho Branco passando em frente aos seus olhos pode ser ...
É, você não está só, somos todos sonhadores. O meu cavalinho branco é o pocotónque tenho no peito. Irritante muitas vezes, mas presente sempre. Que a gente consiga montar nesse cavalo e sair por aí atrás dos nossos sonhos. Parabéns, belo texto!!!!
ResponderExcluirÉ, você não está só, somos todos sonhadores. O meu cavalinho branco é o pocotónque tenho no peito. Irritante muitas vezes, mas presente sempre. Que a gente consiga montar nesse cavalo e sair por aí atrás dos nossos sonhos. Parabéns, belo texto!!!!
ResponderExcluirBelo texto, eu por exemplo deixei alguns cavalinhos brancos passarem... é da vida...
ResponderExcluirMais uma "reflexão sobre a efemeridade da vida". O que será que nos aguarda na próxima esquina?
ResponderExcluirTenho pensado muito nisso. E o meu 2020 está tão estranho que penso ter deixado meu cavalo branco passar. Um viva àqueles que seguraram as rédeas e não se lamentam por ter deixado a galopada sem fazer!
ResponderExcluirBeijos
Taís Morais